De dia
passeava e olhava a paisagem
dos jardins da Graça
com seus olhos
esverdeados
de esperança
(e graça).
Ria fundo
Como ria!
E corria pela casa
de um a outro lado,
atarefada.
Eu a olhava
com meus grandes
olhos
circulares.
Da cozinha
Recitava poesias
Eu ouvia
E a via
olhando o mundo
com seus olhos
marejados
de águas doces
e tristes.
À noite desenhava
outros e os meus
olhos
encantados,
por tudo ver brotar
Ver flores(cer)
das suas mãos
De mãe.
Na hora de dormir
criava histórias
colorindo
minha vida
convidando-me a
sonhar.
E eu que desejava
parar o tempo
Não dormia.
Acordada,
o tempo não
passaria
não nos ultrapassaria
em dias.
Não dormia
pois já sentia
pois já sentia
que em breve me
faltaria
aquele olhar
de poesia.
Marejei, Su...Que a sua doçura seja sempre a substância de que serão feitas todas as outras poesias.
ResponderExcluirBeijos,